Broeder Jacob Tripel
No rótulo dizem que o Irmão Jacob canta que “a Cerveja é música”. Será esta cerveja um exemplo de uma bela melodia?
Broder Jacob, ou Irmão Jacob, traz-nos a mais uma tripel belga, um estilo históricoinfluenciado por uma cerveja da Westmalle de 1934. É um estilo relativamente recente, mas existem no mercado bastantes cervejas deste tipo.
A cerveja possui uma cor dourada/cobre, não completamente límpida, que é coberta por uma farta espuma. O aroma tem características habituais da levedura belga, com algumas especiarias, mas também um pouco frutado e cítrico e com um pouco de álcool no fundo. O sabor é suave, sem especial presença do lúpulo em termos de amargor. Nota-se o malte, algumas especiarias e frutos. Não termina com muito amargor. Pareceu-me ter um pouco mais de gás do que outras tripel que provei, possivelmente mais do que é o habitual e esperado para o estilo.
Não fiz qualquer investigação antes de provar esta cerveja, por isso não tinha qualquer tipo de expectativa. Achei que era uma tripel mais ou menos dentro do habitual tendo em contas as que já bebi, talvez com um pouco mais de gás do que é normal dentro do estilo, mas de resto não anotei nada que considerasse negativo ou especialmente positivo. Gostei, achei-a agradável, satisfez-me. Quando pesquisei um pouco, principalmente nos habituais sites de rating_,_ encontrei pontuações medianas a fracas. Estranhei um pouco, embora admita que não é a melhor tripel que bebi. Mas “as opiniões são como as bocas: cada um tem a sua” e nada como usá-la para provar as cervejas e tirar as próprias conclusões.
