De Dolle Dulle Teve
No canto superior direito do rótulo pode ler-se “mad bitch_”_, a tradução em inglês de “Dulle Teve”. É um nome arrojado que valeu uma censura pelos reguladores dos Estados Unidos.
No canto superior direito do rótulo pode ler-se “mad bitch_”_. É o que significa “Dulle Teve”, em inglês. É um nome arrojado que valeu contestação pelos reguladores dos Estados Unidos e que obrigou a De Dolle a substituir a expressão por “Tripel”. A garrafa que bebi é europeia, por isso não foi sujeita a esse tipo de censura.
Aspecto: típica tripel turva e de cor dourada a alaranjada; espuma densa e teimosamente persistente.
Aroma: especiarias (levedura belga), ligeiramente doce, frutado (pêssego); complexidade interessante, embora suave.
Na boca: começa bastante doce, mas o lúpulo e o álcool ajudam a definir o equilíbrio desejado; a sua textura é muito cremosa; a carbonatação é forte, mas muito bem incorporada na cerveja e delicada na boca; cria uma camada fina de espuma no topo do copo que teima em não desaparecer; essa espuma proporciona uma sensação agradável na língua em cada gole, uma espécie de textura inesperada que enriquece a experiência; termina com algum sabor a álcool e um amargor ligeiro, muito breve, que se sente especialmente depois de engolir, no interior da boca.
Não sei de onde veio a inspiração para o nome da cerveja, mas mad bitch sugere uma intensidade descontrolada, o que não é o caso desta cerveja. A Dulle Teve tem tudo o que eu posso desejar numa tripel. É excelente e uma aposta seguríssima.
